Dieta Cetogénica na prevenção do Cancro

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Vivemos tempos em que, felizmente, falar de cancro deixou de ser um tabu. Sabemos hoje que uma boa intervenção terapêutica engloba uma equipa multidisciplinar, em que se inclui um nutricionista, e um conjunto de ações que vão desde a prevenção, à recuperação, passando pela sintomatologia, terapia e tratamento.

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Sabia que a nutrição tem um papel central na oncologia?

Somos mesmo “o que comemos” e isso tem impacto em muita coisa na nossa vida, nomeadamente na nossa saúde. É por isso muito importante que tenha atenção redobrada ao tipo de alimentos que consome.

Sabendo que o cancro se caracteriza, de modo geral, por um crescimento celular descontrolado, e pela transformação histológica de uma célula saudável numa maligna que posteriormente se desenvolve e se reproduz, a nutrição poderá ter um impacto preponderante precisamente nesta fase, na da proliferação. Pois os alimentos ricos em determinadas propriedades poderão potenciar este crescimento, em vez de o inibir. Por essa razão, hoje vimos falar de uma dieta muito particular, que tem tido resultados bastante interessantes em estudos científicos recentes.

A Dieta Cetogénica pode impedir a proliferação de células malignas. 

A Dieta Cetogénica consiste numa dieta rica em gordura (80 a 90%), moderada em proteína (8% a 10%) e baixa em hidratos de carbono (2 a 4%). Partindo deste ponto sabemos que alimentos ricos em hidratos de carbono como o tradicional pão, o arroz, a massa e batata, bolachas e produtos ricos em açúcar, são os principais excluídos deste regime, enquanto que alimentos como os frutos secos, o abacate e os peixes gordos são valorizados por serem ricos em gordura.

O facto de ser tão restritiva em hidratos de carbono irá fazer com que o corpo comece a “queimar” gordura (oxidação de ácidos gordos) de modo a obter energia (através da nova produção de glicose) originando os designados corpos cetónicos. Como consequência irá ocorrer uma diminuição da glicémia, ou seja irá haver menos glicose a circular no sangue, e é esta ausência de glicose que terá influência do desenvolvimento das células tumorais.

As células tumorais “alimentam-se” de glicose, e o facto deste recurso ser escasso faz com que o seu crescimento abrande em alguns dos casos estudados.

Inicialmente a Dieta Cetogénica começou por ser aplicada em casos de crianças com epilepsia tendo sido bastante eficaz nesta patologia, atualmente estuda-se a sua aplicação em outras patologias como é o caso do cancro, porém ela acarreta alguns riscos sendo sempre necessário consultar um profissional de saúde especializado como o seu médico e nutricionista.

De um modo geral poderá seguir para já algumas das recomendações já preconizadas e evitar tudo o que é alimentos processados e açucarados, dando sempre preferência a produtos frescos, sazonais e de produção local (como é o caso das frutas e legumes).

 

Até breve,
Liliana Silvestre

Nutricionista 2963N

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Qual o tipo de escova de dentes ideal para mim? A doutora esclarece.

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Escolher a escova de dentes correta não é tão fácil como parece, pois não? Especialmente porque quando chegamos às prateleiras do supermercado, da farmácia ou da perfumaria deparamos-mos com uma panóplia de formas, tamanhos, cores, marcas e feitios diferentes. Cerdas duras, médias, macias e ultramacias. De falta de variedade não nos podemos queixar. Mas qual é afinal o critério para escolha da escova de dentes mais indicada?

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Vamos deixar algumas dicas que deve ter em conta na escolha deste instrumento essencial para a manutenção de uma boa higiene oral.

Dica 1 – Em primeiro lugar decida o tipo de cerdas da sua escova de dentes. Para uma boca e gengivas saudáveis, sem aparelho ou prótese dentária, recomendamos as cerdas macias e niveladas pois são flexíveis e eficazes na remoção de placa bacteriana e de restos de comida dos dentes e da linha da gengivas, sem ferir o tecido gengival ou desgastar o esmalte dentário. Caso o seu sorriso contenham uma prótese dentária, aconselhamos uma escova com cerdas mais duras para a higienização do acessório.

Dica 2 – Relativamente à forma da escova recomendamos os modelos com cabeça retangular e bordas arredondadas, contudo depende do tamanho e forma dos seus dentes, deve adequar esta escolha ao seu caso particular.

Dica 3 - Quanto ao material e o formato do cabo, a escolha deve considerar e, primeiro lugar a qualidade e o conforto, e só depois o preço, o design, o padrão ou as cores.

Dica 4 - Para crianças recomendamos que estas usem sempre escovas infantis, pois estas, normalmente, já são fabricadas com cerdas macias e adequadas a cada faixa etária (ver na embalagem de cada uma a idade a que se destinam).

Dica 5 - Para adolescentes e jovens aconselhamos escovas de dentes mais atrativas, com um design diferenciador, para que, chamando mais a atenção estes se sintam mais estimulados a cuidar da sua higiene oral.

Dica 6 – No caso de pacientes idosos, ou com a mucosa bucal sensibilizada, como por exemplo pessoas em tratamento de quimioterapia ou radioterapia, sugerimos o uso de escovas de dentes as macias ou extra-macias.

Dica 7 – Para pessoas que possuam um implante dentário, retração gengival, aparelho ortodôntico ou prótese, entre outras condições especiais, devem procurar modelos de escovas de dentes adequadas ao seu contexto, como por exemplo: escova interdental, unitufo e bitufo.

Deve trocar de escova de dentes a cada 3 meses mas esperamos que com estas 8 dicas este momento seja mais simples e rápido!

Porque escolher a melhor escova de dentes muitas vezes não é uma questão de preço ou de marca, mas de características e de personalização ao sorriso em particular.

Se lhe restaram dúvidas, da próxima vez que for ao seu dentista pergunte-lhe, ele, melhor do que ninguém saberá dizer exatamente qual o tipo, tamanho e feitio da sua “escova metade.”

 

Até breve,
Sara Baltazar

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