O que comer para reforçar o sistema imunitário?

Nunca a nutrição foi tão importante como nos tempos que correm. E porquê? A resposta é simples: um corpo saudável é um corpo bem nutrido, e ao estar saudável consegue prevenir doenças e combater de forma mais eficaz adversidades que possam surgir.

Sabemos de antemão que um indivíduo que possua um sistema imunológico mais débil estará sujeito a complicações aquando a contração de uma doença infeciosa, pois o sistema imunitário não está a trabalhar na sua melhor forma. Neste contexto iremos verificar como a nutrição pode ser uma aliada do sistema imunitário.

A adoção de uma dieta equilibrada e variada tem demonstrado ser o melhor aliado para o bom funcionamento do sistema imunitário, devendo estar presentes todos os nutrientes (hidratos de carbono, proteína e gordura). No entanto existem alguns alimentos que pelo seu teor de antioxidantes, vitaminas e minerais podem ser uma forte ajuda.

  • Alho

    Propriedades anti-inflamatórias (alicina)
    Rico em antioxidantes (selénio, zinco e flavenoides)

  • Citrinos

    Ricos em vitamina C
    Propriedades desinfetantes (limão) de alguns microrganismos

  • Kefir

    Fonte de probióticos
    Rico em vitaminas do complexo B

  • Gengibre

    Propriedades anti-inflamatórias (gingerol)
    Presença de substâncias terapêuticas (cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona)

Não se esqueça que o que é realmente importante é ingerir vegetais e fruta diariamente, não sendo necessário recorrer a suplementos alimentares. Faça boas escolhas e cuide de si e dos que mais ama.

Se conseguir, fique por casa, cozinhe mais e reforce o seu sistema imunitário.

Se tiver alguma dúvida, consulte outros artigos relacionados com nutrição aqui, se pretender conhecer os nossos planos nutricionais clique aqui, ou se preferir entre em contacto connosco por qualquer um dos nossos contactos digitais ou por telefone (244 020 041 ou 915 508 262).

E não se esqueça, estamos separados mas mais unidos do que nunca!

 

Até breve,
Liliana Silvestre

Nutricionista 2963N

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Os rins e alimentação

Segundo a Sociedade Portuguesa de Nefrologia os rins são essenciais para a manutenção da homeostase (estabilidade) do organismo, tendo como principais funções a eliminação de resíduos, regulação de fluídos corporais e da pressão arterial, regulação do equilíbrio hidro-eletrolítico e síntese de hormonas. Por último este órgão é ainda um dos principais intervenientes no metabolismo e equilíbrio nutricional.

Adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática de exercício físico é uma forma de preservarmos o bom funcionamento deste órgão. Ao nível da nutrição, optar por alimentos frescos, ricos em fibra e pobre em sódio, conservantes e outros aditivos será sempre uma melhor escolha.

No entanto, quando o funcionamento deste órgão se encontra comprometido, há que ter especial atenção aos aspetos nutricionais, cujas recomendações irão divergir consoante o estádio da patologia renal. Estima-se que aproximadamente cerca de 10% da população mundial possa vir a desencadear doença renal em idade adulta, estando intimamente relacionada com outras patologias, como é o caso da diabetes e hipertensão. Em estados mais avançados da doença tal facto poderá conduzir a um transplante renal, diálise peritoneal e a mais comum hemodiálise.

De um modo geral, indivíduos que apresentem doença renal deverão controlar a ingestão de determinados nutrientes, como é o caso das proteínas, sódio, potássio e fósforo. O objetivo da monitorização destes nutrientes pressupõe uma adequada manutenção dos níveis de eletrólitos, minerais e fluídos.

Aspetos nutricionais a ter atenção

Proteínas

A restrição e controlo da ingestão de proteínas deve ser algo a ter em consideração a partir do momento em que é feito o diagnóstico da doença renal. Atualmente sugere-se uma ingestão de 0,6-0,8g de proteína/kg/peso por dia em doentes que se encontrem entre o estádio 1 a 4 da doença. Estes parâmetros deverão ser sempre adaptados a cada individuo consoante as orientações do nutricionista.

Sódio

De um modo geral doentes que apresentem hipertensão, edema e excesso de proteína na urina deverão ter um aporte de sódio inferior a 2g/dia e para os restantes que não apresentem este quadro poderão ingerir até 2,3g/dia, estes valores correspondem a aproximadamente a 5g de sal por dia (somatório do sal adicionado e o naturalmente presente nos alimentos). Em Portugal a média de sal ingerido por pessoa situa-se entre as 10 e 11g/dia, sendo um aspeto extremamente importante, sendo necessário a sensibilizar para a redução.

Potássio

O potássio é um mineral que se encontra presente numa vasta gama de alimentos, muitos dos quais são saudáveis, como é o exemplo da fruta, tubérculos e dos legumes. Estes alimentos não devem ser retirados da dieta no momento da prescrição alimentar, havendo métodos para remover parte do potássio tais como colocar os vegetais de molho, mudar a água da cozedura 2 ou mais vezes e retirar sempre a casca dos alimentos.

Fósforo

O fósforo é um mineral que está diretamente relacionado com a proteína, na medida em que ao restringir a quantidade de proteínas está consequentemente a diminuir também a ingestão de fósforo. Alimentos como cereais integrais, lacticínios, chocolate e refrigerantes são alguns exemplos de alimentos ricos em fósforo, deste modo devem ser reduzidos ou até mesmo nulos (no caso dos refrigerantes e chocolate).

Em suma cuide bem do seu Rim, este que é um dos principais órgãos responsáveis pela filtração de substâncias tóxicas.

No caso de Doença Renal o acompanhamento do nutricionista será sempre uma mais valia. Se ficou com dúvidas esclareça-as connosco!

 

Até breve,
Liliana Silvestre

Nutricionista 2963N

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